sábado, 24 de julio de 2010
viernes, 23 de julio de 2010
La Fuerza del Arte: "Força Estranha"
Eu vi um menino correndo
Eu vi o tempo
Brincando ao redor
Do caminho daquele menino...
Eu pus os meus pés no riacho
E acho que nunca os tirei
O sol ainda brilha na estrada
E eu nunca passei...
Eu vi a mulher preparando
Outra pessoa
O tempo parou prá eu olhar
Para aquela barriga
A vida é amiga da arte
É a parte que o sol me ensinou
O sol que atravessa essa estrada
Que nunca passou...
Por isso uma força
Me leva a cantar
Por isso essa força
Estranha no ar
Por isso é que eu canto
Não posso parar
Por isso essa voz tamanha...
Eu vi muitos cabelos brancos
Na fonte do artista
O tempo não pára e no entanto
Ele nunca envelhece...
Aquele que conhece o jogo
Do fogo das coisas que são
É o sol, é o tempo, é a estrada
É o pé e é o chão...
Eu vi muitos homens brigando
Ouvi seus gritos
Estive no fundo de cada
Vontade encoberta
E a coisa mais certa
De todas as coisas
Não vale um caminho sob o sol
E o sol sobre a estrada
É o sol sobre a estrada
É o sol...
Por isso uma força
Me leva a cantar
Por isso essa força
Estranha no ar
Por isso é que eu canto
Não posso parar
Por isso essa voz, essa voz
Tamanha
(Roberto Carlos)
jueves, 8 de julio de 2010
miércoles, 7 de julio de 2010
Aguita pa España
El arte sera siempre algo minoritario porque requiere de ese "modus operandi" de la naturaleza, pero ciertamente puede darse en cualquier aspecto de la vida.
O pingo d água descia
lunes, 5 de julio de 2010
El arte del Metal
William Blake dijo “La grandeza de una sociedad, incluso su prosperidad, es proporcional a la atención que concede a las artes y a los artistas”. En las sociedades modernas las artes subsisten de la especulación que es la que manda en lo que es hermoso o válido. Pero tampoco vamos a engañarnos, la calidad siempre ha sido minoritaria. No han existido pueblos artistas. Ha habido grandes artistas inspirados que han necesitado de algún tipo de público cultivado para subsistir.
Y ésto era para presentaros a dos amigos sevillanos y artistas del metal. De estos quedan pocos y que lo hagan tan bien como ellos menos aún. Los frutos del esfuerzo siempre llegan pero mientras tanto hay algo que artistas como éstos no padecen: el terrible tedio contemporáneo.
Aqui os dejo la tarjeta de presentación del taller de Margara Cortés y su marido Juan:
www.fundiciondeesculturas.
jueves, 1 de julio de 2010
"El arte no se enseña, se ofrece a quien se vuelve lo bastante humilde" (Gaston Diehl)
está tão só com a sombrinha
que é o seu pano de fundo.
Num banco de jardim uma velhinha
está sozinha, não há coisa
mais triste neste mundo.
E apenas faz ternura, não faz pena,
não faz dó,
pois tem no rosto um resto de frescura.
Já coseu alpergatas e
bandeiras verdadeiras.
Amargou a pobreza até ao fundo.
Dos ossos fez as mesas e as cadeiras,
as maneiras
que a fazem estar sentada sobre o mundo.
Neste jardim ela
à trepadeira das canseiras
das rugas onde o tempo
é mais profundo.
Num banco de jardim uma velhinha
nunca mais estará sozinha,
o futuro está com ela,
e abrindo ao sol o negro da
sombrinha poidinha,
o sol vem namorá-la da janela.
Se essa velhinha fosse
a mãe que eu quero,
a mãe que eu tinha,
não havia no mundo outra mais bela.
Num banco de jardim uma velhinha
faz desenhos nas pedrinhas
que, afinal, são como eu.
Sabe que as dores que tem também são minhas,
são moinhas do filho a desbravar que Deus lhe deu.
E, em volta do seu banco, os
malmequeres e as andorinhas
provam que a minha mãe nunca morreu."