sábado, 24 de julio de 2010


"Rose, thou art the sweetest flower
that ever drank the amber shower;
Rose, thou art the fondest child
of dimpled Spring; the wood-nymph wiled"
(Thomas Moore)

viernes, 23 de julio de 2010

La Fuerza del Arte: "Força Estranha"

La mejor manera de llevar el calor es la pausa.
Así está de silencioso este blog.
Hay un buen ejercicio para estas temperaturas: el canto.
Hoy dejo un tema de Roberto Carlos cantado por Caetano Veloso.
Un canto a la Vida, al Sol y al Arte ( "el juego del Fuego de las cosas que son"),
una buena letra para una tarde de verano:


http://www.youtube.com/watch?v=zNsrKN3LLo8&feature=related


Eu vi um menino correndo
Eu vi o tempo
Brincando ao redor
Do caminho daquele menino...

Eu pus os meus pés no riacho
E acho que nunca os tirei
O sol ainda brilha na estrada
E eu nunca passei...

Eu vi a mulher preparando
Outra pessoa
O tempo parou prá eu olhar
Para aquela barriga
A vida é amiga da arte
É a parte que o sol me ensinou
O sol que atravessa essa estrada
Que nunca passou...

Por isso uma força
Me leva a cantar
Por isso essa força
Estranha no ar
Por isso é que eu canto
Não posso parar
Por isso essa voz tamanha...

Eu vi muitos cabelos brancos
Na fonte do artista
O tempo não pára e no entanto
Ele nunca envelhece...

Aquele que conhece o jogo
Do fogo das coisas que são
É o sol, é o tempo, é a estrada
É o pé e é o chão...

Eu vi muitos homens brigando
Ouvi seus gritos
Estive no fundo de cada
Vontade encoberta
E a coisa mais certa
De todas as coisas
Não vale um caminho sob o sol
E o sol sobre a estrada
É o sol sobre a estrada
É o sol...

Por isso uma força
Me leva a cantar
Por isso essa força
Estranha no ar
Por isso é que eu canto
Não posso parar
Por isso essa voz, essa voz
Tamanha

(Roberto Carlos)

jueves, 8 de julio de 2010


"En nuestra época el artista, es decir, el superviviente de la marea de los ensayistas, es el que posee, además de una poderosa capacidad de trabajo, un carácter tenaz y una fuerte intuición"
Roger Carle

miércoles, 7 de julio de 2010

Aguita pa España


Mario, amigo y escritor brasileño, me dijo un día que en el futbol también había arte, que todo dependía de la manera de jugar. Yo de eso no entiendo ni siquiera un poquito. Pero como no se habla de otra cosa en este pais, me he sorprendido estos días hablando del mundial con el que me sirve el café por la mañana, con el portero de la oficina, con amigos que me encuentro por la calle, y todo desde mi más absurda ignorancia, movida por sentimientos favoritistas hacia un pais u otro. Esto vale lo mismo que votar a un partido político sin leer su programa, confundir a Cezanne con sus colegas impresionistas, o decir que todas las flores son iguales. Cada mundo es un mundo y tiene sus propias reglas. Si este chico tan cultivado dice eso por algo será.
El arte sera siempre algo minoritario porque requiere de ese "modus operandi" de la naturaleza, pero ciertamente puede darse en cualquier aspecto de la vida.
Aprovecho para dejar aqui un cuento muy breve y para animar a la selección española esta tarde y el próximo domingo , para que nos muestre eso del juego con arte. Ganaremos.

Pingo d água

O pingo d água descia

pelo tronco de uma árvore.
Quando encontrou um nódulo
parou e o contornou.
Continuou descendo,
ganhando velocidade
pela casca impermeável da árvore.
Assustando as formigas que
por ali subiam pesadamente.
Por fim, chegou ao solo
e se dissipou na terra
como todos nós.

(Mario Melillo)

martes, 6 de julio de 2010


El arte imita a la naturaleza en su modo de operar y no en sus visiones naturales. (Albert Gleizes)

lunes, 5 de julio de 2010

El arte del Metal

William Blake dijo “La grandeza de una sociedad, incluso su prosperidad, es proporcional a la atención que concede a las artes y a los artistas”. En las sociedades modernas las artes subsisten de la especulación que es la que manda en lo que es hermoso o válido. Pero tampoco vamos a engañarnos, la calidad siempre ha sido minoritaria. No han existido pueblos artistas. Ha habido grandes artistas inspirados que han necesitado de algún tipo de público cultivado para subsistir.


Y ésto era para presentaros a dos amigos sevillanos y artistas del metal. De estos quedan pocos y que lo hagan tan bien como ellos menos aún. Los frutos del esfuerzo siempre llegan pero mientras tanto hay algo que artistas como éstos no padecen: el terrible tedio contemporáneo.


Aqui os dejo la tarjeta de presentación del taller de Margara Cortés y su marido Juan:



www.margaracortes.com

www.fundiciondeesculturas.blogspot.com/


jueves, 1 de julio de 2010

"El arte no se enseña, se ofrece a quien se vuelve lo bastante humilde" (Gaston Diehl)

Ary dos Santos, cultivado poeta portugues, escribió cientos de poemas, muchos de ellos para canciones, como esta Balada para uma velinha, a quien el guitarrista Martinho da Assunçao puso música. Debe haber muchas versiones, yo conozco la de Carlos do Carmo, una de las voces masculinas portuguesas más bellas:

"Num banco de jardim uma velhinha
está tão só com a sombrinha
que é o seu pano de fundo.
Num banco de jardim uma velhinha
está sozinha, não há coisa
mais triste neste mundo.
E apenas faz ternura, não faz pena,
não faz dó,
pois tem no rosto um resto de frescura.
Já coseu alpergatas e
bandeiras verdadeiras.
Amargou a pobreza até ao fundo.
Dos ossos fez as mesas e as cadeiras,
as maneiras
que a fazem estar sentada sobre o mundo.
Neste jardim ela
à trepadeira das canseiras
das rugas onde o tempo
é mais profundo.
Num banco de jardim uma velhinha
nunca mais estará sozinha,
o futuro está com ela,
e abrindo ao sol o negro da
sombrinha poidinha,
o sol vem namorá-la da janela.
Se essa velhinha fosse
a mãe que eu quero,
a mãe que eu tinha,
não havia no mundo outra mais bela.
Num banco de jardim uma velhinha
faz desenhos nas pedrinhas
que, afinal, são como eu.
Sabe que as dores que tem também são minhas,
são moinhas do filho a desbravar que Deus lhe deu.
E, em volta do seu banco, os
malmequeres e as andorinhas
provam que a minha mãe nunca morreu."